| por Fábio Alexandre |
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| Integrante do grupo, o prefeito Luciano Ducci preferiu silenciar. |
Brasília será palco de mais um capítulo do impasse envolvendo Arena da Baixada, Curitiba e Copa do Mundo 2014. Hoje, na capital do País, uma comitiva paranaense tentará resolver a possibilidade de triangulação entre Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Atlético. A manobra ajudaria no financiamento do estádio rubro-negro ao caderno de encargos da Fifa.
No roteiro da viagem, dois encontros importantes para o desfecho de Curitiba como subsede da Copa 2014. Um deles será com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que assinará uma medida provisória com pacote de benefícios para facilitar o financiamento das obras de infraestrutura para o Mundial. O governador do Paraná, Orlando Pessuti, nega que vá falar com o presidente sobre o estádio atleticano. O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, não se pronunciou. No entanto, o encontro é considerado uma oportunidade para avalizar o financiamento da adequação da Arena da Baixada.
No outro encontro do dia, a comitiva vai conversar com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. “Estamos construindo a solução e reafirmamos: não haverá dinheiro público na obra”, disse o governador Pessuti sobre o tema da reunião, deixando de lado o naming rights da Copel pretendido pelo deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli. Afinal, Curitiba está correndo contra o tempo para não ser riscada da Copa – e a votação sobre a possibilidade da Arena Copel na Assembleia Legislativa pode ocorrer apenas em agosto.
E o prazo, combinado com a CBF, já foi alterado uma vez. Passou de 14 de julho para o fim do mês, de acordo com o governo, que também descartou falar sobre o novo Pinheirão, pretendido pela Federação Paranaense de Futebol, Coritiba e Paraná Clube. “Planos B, C, D e E estão fora de cogitação”, ressaltou Orlando Pessuti.
Fonte: Tribuna do Paraná
Comitê Popular da Copa - Curitiba 